quinta-feira, 8 de outubro de 2009


Olimpíadas - Um ritual de passagem????

Trazermos as Olimpíadas para o Rio De Janeiro, envolve todo um simbolismo, um ritual de passagem que trará benefícios ao Rio e ao Brasil.
Sem falar na obviedade dos investimentos que virão, as olimpíadas ajudarão, entre outras coisas, a diminuir as distancias, cultural, social e econômica, observadas com especial relevância, na cidade do Rio de Janeiro, onde, tristemente, por trás do jeito espontâneo do Carioca, uma profunda e litigiosa separação de suas regiões e lugares mais pobres se faz sentir de maneira indisfarçável.

As Olimpíadas e tudo o que a envolve, tanto de preparação aos moldes de competições internacionais, quanto do convívio em si, com pessoas, idéias e mentalidades alem mar, alem fronteiras, nos colocarão frente a frente, com o que de verdade, de real é aquilo que chamamos de primeiro mundo.


E primeiro mundo, não são sistemas de transportes bons, saúde, segurança e qualidade de vida acima da nossa, mas é antes de tudo, pontualidade nos compromissos, fidelidade com contratos, com a qualidade daquilo que se vende, com a honestidade dos produtos e serviços que oferecemos. Pertencer ao primeiro mundo é sinônimo de ser responsável, dedicado, pontual, trabalhador e acima de tudo,l honesto com o privado e principalmente com o publico.

Jamais chegaremos a ser considerados primeiro mundo, sem antes adotarmos estas praticas tão comuns em paises, onde elas já estão enraizadas.

Foram estas praticas que tornaram o velho mundo e alguns países do novo mundo, o primeiro dos mundos e não o contrario.


Mazelas existem no primeiro mundo? Existem, claro que existem. Mas a grande diferença, é que nele, é feio, é vergonhoso, é anti social.


Para nossa desgraça, tivemos um partido que por quase 3 décadas se dizia contra tudo o que estava ai., Quando entrou no poder, no entanto, não só aderiu, como hoje, dissemina a nova "teologia da corrupção". Pensar como primeiro mundo, é antes de tudo, virar esta pagina obscura da historia de nosso país.

Façamos então, de nossa primeira Olimpíada, um marco, para um novo recomeço calcado no que de melhor pode haver na comunidade internacional, que são os Jogos Olímpicos e toda a simbologia de luta, de dedicação, vitórias e conquistas que ela representa.

Façamos do Ideal Olímpico, o Ideal de um novo Brasil.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

11 de Setembro - Como pioramos tanto?!!!!!



Há pouco (um ou dois anos) paleontólogos acharam em um cemitério coletivo restos de uma criança de aproximadamente 10 anos de idade com um defeito congenito em uma das pernas que não lhe permitia correr. Este fossíl contava com aproximadamente seus 10.000 anos!Aquela criança foi amparada, protegida e alimentada por sua tribo.A Dez mil anos já tinhamos ali, as sementes da fraternidade.Me pergunto, como pioramos tanto?!!! Como pudemos ter criado tantas guerras, como podemos ter criado Hiroshima, Nagasaki, 2 guerras mundiais e um sem número de genocidios e atrocidades?!!!!Muito provavelmente o 11 de Setembro não tenha sido o maior de nossos pecados mas é certamente um dos que mais chocam pela possibilidade de vermos e revermos tantas vezes quantas nosso estomago aguentar. Em diversos angulos a morte dava seu "show" de horror e suas vítimas só podiam morrer. Choca também pelo que de inesperado havia, pelo que envolveu de pessoas que não estavam preparadas para a guerra belicista e cruel mas sim para mais um dia de trabalho.Me entristeço cada vez que vejo mas lembrando o fossíl a que me referi, me torno esperançoso por saber que a semente ainda esta lá. Dormente no fundo de todas as nossas almas, mas está lá.Também me conforta saber que, se crescemos de maneira assustadora em nossa capacidade de extinguir a vida pela morte também crescemos de maneira infinita em nossa capacidade de criar "vida" para além da morte.Segue abaixo um pequeno exemplo:http://br.youtube.com/watch?v=Sp0ccQVy1ogQue Deus tenha piedade de nós e de todos aqueles que tiveram suas vidas, suas familias dilaceradas pela estupidez humana.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

O momento é grave mas.....de esperança.


Nossa sociedade civil começa a se movimentar para tentar por um ponto final, nisto que ha muito, já passou do insano, do surreal. O PT, esta se desfragmentando e lulla, mesmo com todas as bocadas que tem a oferecer, sabe que não poderá manter coeso e sob jugo, seu partido, por muito mais tempo. Mesmo para o PSDB, não será fácil governar doravante, posto que, neste sentido, e somente neste sentido, o partido dos trabalhadores fez um bom trabalho, em mostrar que o principal partido das oposições, se é que podemos chamar Tucanos de oposição, tambem tem uma ficha que "não faz feio" ante aos colegas petistas. Politicos, tal e qual vampiros, precisam se alimentar com uma regularidade toda propria, de tempos em tempos. Vampiros de sangue, politicos de votos . Eles, os politicos, sabem que, mais do que nunca, estão na berlinda, e que, dependendo dos sinais que derem a esta sociedade, terão seus dias contados, em virtude de sua nescessidade de votos e de que os que receberam(votos), estão com o prazo de validade quase vencido. Todo este estado de coisas, não se sustenta por muito mais tempo. Dai nossa tremenda nescessidade de organização e ação no sentido de lutarmos por um país melhor e menos insano. Poucas vezes, a historia nos deu uma oportunidade tão propicia as mudanças mas elas não vão acontecer ao sabor das horas, mas em função de nossas ações.
Despertemos agora e reinventemos um novo Brasil.
Continuemos na inercia e o inferno se tornara um lugar aprazível, perto daquilo que poderemos nos tornar em futuro proximo.
E que Deus tenha piedade de nos.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009


ERREI
Durante muito tempo, acreditei que o caminho político/partidário seria a única saída para um Brasil. melhor.Achei que bastaria eleger a pessoa certa e pronto, tudo se resolveria.Infelizmente, nos últimos anos, muitas de minhas crenças desmoronaram.Acreditei entre outras coisas que, quando os indicadores econômicos/sociais melhorassem, automaticamente os níveis de criminalidade e violência diminuiriam.Só fazem aumentar.Achava que com o tempo e o convívio com as praticas democráticas chegaríamos ao surgimento de partidos puros., Digo, direita, esquerda, centro e etc.. Já até havia um que pregava a ética e durante muito tempo parecia mesmo ser o ultimo bastião deste inestimável bem de uma cultura.Atualmente advogam velada e cinicamente o “direito” a reciprocidade no que se refere a corrupção.De lá para cá, as esquerdas entraram em concordata na queda do muro, abriram falência com o fim da União Soviética e teve seu passivo e ativo liquidados com a entrada da China na economia de mercado.Ao centro mas ainda a esquerda (pelo menos no cartão de apresentação) tivemos um partido que, quando estava no governo se comportou e se comporta (dependendo do caso) como liberal. Na oposição, como membros da casa dos Lords.À direita não sobrou nada. Não há hoje no Brasil, nenhuma organização político/partidária com ganas ao liberalismo puro. Quando ainda existia direita e em estando no poder, Estatizaram, fecharam o comércio exterior por 30 anos e de quebra o congresso também., Dá pra imaginar algo mais a esquerda?

Partidos políticos são o resultado da aglutinação das forças e dos interesses pragmáticos de um povo. Talvez por isso, as insurgências, ditas civis foram tão sangrentas. Exe: Canudos, revolta da vacina e etc.Aprendi com os anos que:É bom e justo que existam partidos políticos mas tal e qual as leis de mercado, partidos políticos sozinhos não são suficientes para dar as respostas as quais tanto ansiamos de um país econômica e socialmente mais justo.Durante 30 anos acreditei no poder única e exclusivamente do voto como fator decisivo de transformação da sociedade em que vivo.Errrei, hoje, cansado de tudo isto, acredito ainda no voto mas acredito também que muito mais que o voto, será nossa participação em movimentos político/sociais (apartidarios) que cobrem de maneira incisiva e lembreM aos senhores mandatários e legisladores, quem somos, o que queremos e esperamos deles que vai nos levar a um Brasil que queremos.Se não for aqui no CANSEI será em outro lugar mas será.E que Deus tenha piedade de nós.

sábado, 25 de julho de 2009

Um pouco de esperança.

Não da nem para acreditar que se trata de um presidente latino!!!!

Reflexão Ideológica
Quem conhece ou já oviu falar de Oscar Arias, premio nobel da paz e presidente da Costa Rica, mediador da questão hondurenha a mando da OEA ?Segue a seguir o que ele falou recentemente diante de todos presidentes das Américas...


continuando...
Palavras do Presidente Oscar Arias da Costa Rica na Cúpula das Américas em Trinidad e Tobago, 18 de abril de 2009"ALGO HICIMOS MAL" = "FIZEMOS ALGO ERRADO "Tenho a impressão de que cada vez que os países caribenhos e latinoamericanos se reúnem com o presidente dos Estados Unidos da América, é para pedir-lhe coisas ou para reclamar coisas. Quase sempre, é para culpar os Estados Unidos de nossos males passados, presentes e futuros. Não creio que isso seja de todo justo.Não podemos esquecer que a América Latina teve universidades antes de que os Estados Unidos criassem Harvard e William & Mary, que são as primeiras universidades desse país. Não podemos esquecer que nesse continente, como no mundo inteiro, pelo menos até 1750 todos os americanos eram mais ou menos iguais: todos eram pobres.Ao aparecer a Revolução Industrial na Inglaterra, outros países sobem nesse vagão: Alemanha, França, Estados Unidos, Canadá, Austrália, Nova Zelândia e aqui a Revolução Industrial passou pela América Latina como um cometa, e não nos demos conta. Certamente perdemos a oportunidade.Há também uma diferença muito grande. Lendo a história da América Latina, comparada com a história dos Estados Unidos, compreende-se que a América Latina não teve um John Winthrop espanhol, nem português, que viesse com aBíblia em sua mão disposto a construir uma Cidade sobre uma Colina, uma cidade que brilhasse, como foi a pretensão dos peregrinos que chegaram aos Estados Unidos...Faz 50 anos, o México era mais rico que Portugal. Em 1950, um país como o Brasil tinha uma renda per capita mais elevada que o da Coréia do Sul. Faz 60 anos, Honduras tinha mais riqueza per capita que Cingapura, e hoje Cingapura em questão de 35 a 40 anos é um país com $40.000 de renda anual por habitante. Bem, algo nós fizemos mal, os latinoamericanos.


continuando...
Que fizemos errado? Nem posso enumerar todas as coisas que fizemos mal.Para começar, temos uma escolaridade de 7 anos. Essa é a escolaridade média da América Latina e não é o caso da maioria dos países asiáticos.Certamente não é o caso de países como Estados Unidos e Canadá, com a melhor educação do mundo, similar a dos europeus. De cada 10 estudantes que ingressam no nível secundário na América Latina, em alguns países, só umtermina esse nível secundário. Há países que têm uma mortalidade infantil de 50 crianças por cada mil, quando a média nos países asiáticos mais avançados é de 8, 9 ou 10.Nós temos países onde a carga tributária é de 12% do produto interno bruto e não é responsabilidade de ninguém, exceto nossa, que não cobremos dinheiro das pessoas mais ricas dos nossos países.Ninguém tem a culpa disso, a não ser nós mesmos.Em 1950, cada cidadão norteamericano era quatro vezes mais rico que um cidadão latinoamericano. Hoje em dia, um cidadão norteamericano é 10 15 ou 20 vezes mais rico que um latinoamericano. Isso não é culpa dos Estados Unidos, é culpa nossa.No meu pronunciamento desta manhã, me referi a um fato que para mim é grotesco e que somente demonstra que o sistema de valores do século XX, que parece ser o que estamos pondo em prática também no século XXI, é umsistema de valores equivocado. Porque não pode ser que o mundo rico dedique 100.000 milhões de dólares para aliviar a pobreza dos 80% da população do mundo "num planeta que tem 2.500 milhões de seres humanos com uma renda de $2 por dia" e que gaste 13 vezes mais ($1.300.000.000.000) em armas e soldados.

continuando...
Como disse esta manhã, não pode ser que a América Latina gaste $50.000 milhões em armas e soldados. Eu me pergunto: quem é o nosso inimigo? Nosso inimigo, presidente Correa, desta desigualdade que o Sr. aponta com muita razão, é a falta de educação; é o analfabetismo; é que não gastamos na saúde de nosso povo; que não criamos a infraestrutura necessária, os caminhos, as estradas, os portos, os aeroportos; que não estamos dedicando os recursos necessários para deter a degradação do meio ambiente; é a desigualdade que temos que nos envergonha realmente; é produto, entre muitas outras coisas, certamente, de que não estamos educando nossos filhos e nossas filhas.Vá alguém a uma universidade latinoamericana e parece no entanto que estamos nos anos sessenta,setenta ou oitenta. Parece que nos esquecemos de que em 9 de novembro de 1989 aconteceu algo de muito importante, ao cair o Murode Berlim, e que o mundo mudou. Temos que aceitar que este é um mundo diferente, e nisso francamente penso que os acadêmicos, que toda gente pensante, que todos os economistas, que todos os historiadores, quase concordam que o século XXI é um século dos asiáticos não dos latinoamericanos.E eu, lamentavelmente, concordo com eles. Porque enquantonós continuamos discutindo sobre ideologias, continuamos discutindo sobre todos os "ismos" (qual é o melhor? capitalismo, socialismo, comunismo, liberalismo, neoliberalismo, socialcristianismo...) os asiáticos encontraram um "ismo" muito realista para o século XXI e o final do século XX, que é o *pragmatismo*.


Concluindo...
Para só citar um exemplo, recordemos que quando Deng Xiaoping visitou Cingapura e a Coréia do Sul, depois de ter-se dado conta de que seus próprios vizinhos estavam enriquecendo de uma maneira muito acelerada, regressou a Pequim e disse aos velhos camaradas maoístas que o haviam acompanhado na Grande Marcha: "Bem, a verdade, queridos camaradas, é que a mim não importa se o gato é branco ou negro, só o que me interessa é que cace ratos". E se Mao estivesse vivo, teria morrido de novo quando disse que "a verdade é que enriquecer é glorioso".E enquanto os chineses fazem isso, e desde 1979 até hoje crescem a 11%, 12% ou 13%, e tiraram 300 milhões de habitantes da pobreza, nós continuamos discutindo sobre ideologias que devíamos ter enterrado há muito tempo atrás.A boa notícia é que isto Deng Xiaoping o conseguiu quando tinha 74 anos.Olhando em volta, queridos presidentes, não vejo ninguém que esteja perto dos 74 anos. Por isso só lhes peço que não esperemos completá-los para fazer as mudanças que temos que fazer." Muchas gracias."

quarta-feira, 22 de julho de 2009

General Heleno: "Não ha nenhuma retaliação"



Por Defesa Brasil
30 de Março de 2009
BRASÍLIA - Depois de atuar como comandante da Missão das Nações Unidas no Haiti, a Minustah, e levantar questões polêmicas com relação à soberania brasileira na Amazônia e à política indigenista do país, o general Augusto Heleno Ribeiro Pereira trocará de função mais uma vez, no próximo dia 6.
Comandante-geral militar da Amazônia desde 2007, Heleno ficará, agora, à frente do Departamento de Ciência e Tecnologia do Exército, sediado em Brasília. No Haiti, ele coordenou militares de 13 países, nos anos de 2004 e 2005.
No comando militar da Amazônia, entrará o general Luís Carlos Gomes Mattos. Heleno afasta qualquer possibilidade de retaliação à sua conduta, com a substituição.
“Não há nenhuma retaliação, como já andaram falando aí, da minha saída. Eu estou indo para uma função de general de quatro estrelas, extremamente relevante. O meu substituto, que é o general Mattos, vai encontrar aqui um enorme trabalho para fazer e tem todas as condições para fazê-lo, de forma até mais competente do que eu fiz”, afirmou.
Em abril do ano passado, Heleno criticou o fato do governo transformar a faixa da fronteira norte do país em áreas indígenas. Ele também classificou a política indigenista do governo de “caótica”.
Na época, o general não se mostrou preocupado por estar criticando o governo e disse que o Exército serve ao Estado. Hoje, às vésperas de deixar o posto, ele mais uma vez fala sobre a Amazônia.
“A Amazônia brasileira é Brasil, é nossa, e não tem ninguém que deva ficar dando palpite na Amazônia. Nenhum país no mundo tem a moral para dar palpite em termos de conservação ambiental, preservação, não sei o quê”, disparou.
O general sempre reclamou por mais investimentos militares para a Amazônia, advertindo sobre as dificuldades enfrentadas pelos soldados que atuam na região.
“Completamente isolados de todas as facilidades, cercados de selva por todos os lados, alguns desses pelotões se valem do aproveitamento de água da chuva. Ora, nós estamos no século 21. Não é possível que, em um país rico como o Brasil, nós ainda tenhamos militares submetidos a um enorme sacrifício. Temos que investir para resolver esse problema”, observou.
Para Heleno, mais que armamentos modernos para defender a Amazônia, o mais importante é o efetivo humano. “A grande arma nossa na Amazônia é dispor do melhor combatente de selva do mundo. Cerca de 60% [dos militares que servem na região] são de origem indígena. Eles conhecem profundamente a selva e aproveitam a selva como ninguém”, disse.
Acostumado à rotina militar, sempre pautada por transferências e mudanças de cargo, Heleno não esconde que sentirá falta da função que desempenha. “Vou deixando uma boa parte do meu coração aqui na Amazônia, vivi intensamente o meu comando aqui, sinto aquela frustração de não ter feito tudo o que eu queria.”
Mas o general se adianta em falar da importância do Departamento de Ciência e Tecnologia, que comandará a partir do dia 6.
“Hoje não se pode falar em combate, em ações bélicas, sem nos reportarmos a um alto grau de ciência e tecnologia que envolve todos os equipamentos. Então, esse departamento é muito importante, porque ele cuida de toda a parte de comando e controle”, explicou. Segundo Heleno, essa é a 24ª troca de função pela qual ele passa na carreira militar.
Fonte: Agência Brasil e DCI, via Diário do Comércio